A história do 4ª Ofício de Registro de Imóveis do Distrito Federal mescla-se com a ocupação urbana do Guará; Núcleo Bandeirante; Candangolândia; Riacho Fundo; Setor de Indústria; dentre outros. O plano urbanístico desenvolvido para a construção da Capital do país, na década de 1950, demandava o acompanhamento permanente do Poder Público, e os serviços registrais colaboraram nesse processo.
A Capital surgiu em um contexto de profundas mudanças. Em nível nacional, verificou-se a ascensão ao poder de Getúlio Vargas. O projeto varguista visava modernizar o país, inserindo-o no contexto da economia mundial. Nesse sentido, houve a necessidade de alterar a organização dentro das próprias Unidades da Federação, o que levou o então presidente da República a nomear interventores em todos os estados.
Nesse período, às cidades mais dinâmicas da economia do país, foram escolhidos interventores pelo Presidente Getúlio Vargas. Sua missão era modernizadora, e seria viabilizada pela concretização do seguinte plano: a partir de estudos e planejamentos, optou-se pela construção de novas cidade nas regiões metropolitanas, as inscrições de inúmeros loteamentos foram, naquela época, realizadas em livros, pois não havia o sistema de matrículas para os imóveis, criado com o advento da Lei Nacional n. 6.015/1973. Esses Livros são importantes repositórios de rastreamento da história dos bairros brasilienses.
Com isso, foi criada a lei nº 8.195/1991, que criou o 4º Oficio de Registro de Imóveis do Distrito Federal, regulamentada pela resolução nº 4 do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Dentro desse contexto, houve grande fluxo populacional para a cidade, especialmente entre os anos de 1980 e 1990, o que significou mudanças para atender a essa demanda. A principal e mais impactante de todas elas foi o desmembramento do 1º Ofício de Registro Geral de Imóveis do DF, que posteriormente originou a instalação do 4º, 5º e 6º Ofícios de Registros de Imóveis, conforme Portaria n. 16 de março de 1992.
Na titularidade do 4ª Ofício de Registro de Imóveis do Distrito Federal - DF, e nos termos da nomeação promovida pelo eg. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, tomou posse o Oficial Pedro Teixeira, que ficou até meados dos anos 2000.
No início de 2001, assumiu a titularidade do 4º Registro de Imóveis, após aprovação em Concurso Unificado para Remoção nos Serviços Notariais e de Registro do Distrito Federal, o então Tabelião do Cartório do 4º Ofício de Notas do Distrito Federal, agora Registrador de Imóveis Manoel Aristides Sobrinho, conforme Portaria n. 810, de 22 de dezembro 2000.
A partir desse momento, inaugurou-se um novo momento na história da Serventia, com fiel cumprimento aos princípios e normas que regem o sistema registral do Brasil, tudo para bem alcançar os anseios da Sociedade quanto aos seus imóveis localizados na circunscrição imobiliária.